Jornal A Opinião - Sapiranga
Descrição

Confira a entrevista que o Dr.Vinícius Oliveira concedeu ao Jornal A Opinião de Sapiranga

Cirurgia íntima

Brasil é o país que mais realiza cirurgia íntima. Procedimento cresceu 100% em consultórios do Vale do Sinos

A preocupação com a estética genital feminina sempre existiu, mas foi de uns tempos para cá que as mulheres ficaram mais confortáveis para falar sobre o assunto e até procurar alternativas para modificar essa parte do corpo. A prova disso é que a cirurgia íntima cresceu 50% nos últimos anos, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

No consultório do cirurgião plástico Dr. Vinícius Oliveira o aumento desse tipo de cirurgia foi de 100% nos últimos cinco anos. O médico explica que o mais comum é operar os pequenos lábios vaginais. "A hipertrofia dos pequenos lábios geralmente é congênita (de nascença), embora normalmente só se torne evidente após a adolescência. Em alguns casos, a gestação, o uso de anticoncepcionais orais ou outros hormônios e até mesmo o processo de envelhecimento normal podem contribuir para o quadro", revela o especialista que atende em Novo Hamburgo e em São Leopoldo.

O ginescologista e obsestetra Dr. Marcelo Keil comenta que algumas mulheres ficam o períneo flácido com o passar da idade ou após a gestação e às vezes só a fisioterapia não ajuda. Nesses casos é indicada a cirurgia íntima.

A empresária hamburguense de 27 anos, que prefere não revelar o nome, operou os pequenos lábios vaginais há três anos. Ela acredita que devido ao anticoncepcional a região teve um crescimento desproporcional. “Me incomodava esteticamente e funcionalmente. As roupas justas ficavam marcadas, machucava quando colocava biquíni e até absorvente. Um dia eu perdi a vergonha e resolvi procurar um cirurgião plástico”, diz a jovem. O procedimento foi realizado no hospital, mas no mesmo dia ela foi para casa. Tomou analgésico apenas nas 24 horas e três dias após o procedimento já estava trabalhando. “Foi super tranquilo, quase não senti dor e não tenho nenhuma cicatriz. Me arrependo de não ter feito antes”, destaca a paciente.

Voltar página